segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quem sou eu na dança da vida?

Sou a musica que eu canto,
Entre sorrisos e prantos...
Sou a dança sensual e mansa. 
Que de olhar nunca se cansa!
Sou águia que voa para se esconder,
me escondo para me refazer.
Eu sou a duvida que te confunde.
Sou corpo que ao teu se funde!
Sou o vento que revira seus cabelos,
Sou a doce sensação de prazer que eriça seus pelos!
Eu sou o sal que salga a vida.
A gostosura de uma doce lambida!
Sou fração de sentimentos, 
mas posso ser plena em meus momentos!
Sou entrega inocente e total;
mas sei me desviar do que é mal.
Vivo e padeço com meu sonhar,
 mas me recupero ao acordar...
Gosto de me dar por inteiro!
Renascer a cada janeiro!
Não sou boa, nem sou má,
sou alguém que ainda sabe amar!
Não me contenho na tristeza;
choro diante da dor , do amor e da beleza!
Sou totalmente sentimentos.
Gosto de eternizar os meus momentos...
Eu sou o pensamento mais leve.
Ou aquele pensar a que ninguém se atreve...
Sou o corpo tremulo de desejo!
Ou a sutil delicadeza de um beijo.
Sou o coração que acelerava,
quando meu amor me esperava.
Eu sou o mistério que está no ar,
nunca saberei me decifrar!
Enigma de amor na noite escura,
sei também ser tua cura.
Sou pegadas deixadas na areia,
tarantula emaranhada em uma teia!
Me encontro e volto a me perder.
Sou tudo o que a vida me deixa ser.
E quando a paixão fecha o cerco;
ai então é que me perco...
Quer me encontrar? Estou no vento, no mar...
Em cada fragmento de amor, que ainda restar.
Pode me ver nos suspiros ou nos sorrisos,
Mas se procurar com atenção...
Posso estar em seu coração!

Sandra Botelho

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

E a lua chorou...

Naquele instante a lua deixou de pertencer ao manto azul que cobre a terra.
Sucumbiu ao momento mais belo que já presenciou.
E desceu... Se deslocou do céu pra a terra...
Aproximou-se, para presenciar bem de perto, aquele instante ...
Não era chuva ao anoitecer, eram lagrimas da lua, diante daquele amor. 
Deixando-se inebriar... Se envolver...A lua chorou!
Muitos sentiram o suave perfume, que emanou de duas almas, que se fundiram, e se fizeram uma.
Neste instante fez sentido o que os poetas cantam, em verso e prosa.
Dois corpos, dois corações, entregues a imensidão do sentimento,
envoltos em aura azul de paixão.Subservientes  um ao outro!
Duas vidas, que naquele instante, eram intensidade de desejos...
Infinidade de prazer, eternidade de amor...
Calaram-se as vozes, suavizando o vento que ensaiava uma canção.
Naquele momento, as estrelas num balé de luz, 
iluminaram a terra para que o mundo testemunhasse o amor....
As cachoeiras,bailavam ao som do vento.
As majestosas arvores se dobravam, levando-me a pensar que dançavam...
Não se ouvia mais nem um clamor...nada de dor, nem tristeza, somente bocas contagiadas e coladas em  beijos.
Naquela noite o amor contaminou o mundo, o amor que de tão grande não coube em dois corações.
Conta-se por ai que ninguém sentiu solidão, pois para cada ser, havia um outro coração apaixonado...
Ninguem fechou a boca a um beijo, roubado ou doado...Conta-se por ai, que naquela noite,
ninguém se fez pranto, ninguém se fez dor, ninguém se fez tristeza, ninguém sofreu por amor.
Naquela noite, aqueles dois corações apaixonados, contaminaram o mundo de amor.
E até hoje há os que contam, que nunca mais se viu um amor assim...
E o mundo se calou...Somente a natureza extasiada, cantou!

Sandra Botelho

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Que eu não seja o silencio da vida!

Quero um suspiro suave,a paz concedida aos insanos, humanos...
Desperdiçar horas, voando sem pouso, nem descanso, onde jamais alcanço!
Quero o grito solto, sem lagrimas ...Eu quero urrar de desespero!
Sou  esgotada do silencio, da quietude da vida... Eu quero o som...
O som de mil bordéus, o canto triste de soldados nas fileiras da guerra;
o piar doce dos passarinhos, o assoviar do moço que passa com pensamentos em voo...
Não me abasteço de silencio...Eu sou o grito!
Quero me derramar em nudez poente, viver sem norte nem sul ,
 ser nascente.!
Me perfumar no corpo latente, quero vida.
Mergulhar em teu sorriso navegar, me banhar na
insensatez de tuas palavras ,devora-las garganta abaixo, como cálice divino!
Subir as montanhas da vida, sem amarras, nem cordas,nem carceres... 
Lançar fora correntes indecentes de preconceitos e medos!
Socar o rosto ferido por tantas dores, e sangrar velhos amores!
Deixar que destilem venenos mórbidos e devolver sorrisos impunes;
cantar as manhãs acordadas em risos, em doces risos de felicidade.
Solfejar notas de doçura, compor da vida a benção de simplesmente existir...
E em gritos soltos e libertados das grades da garganta...
Vomitar na cara do mundo a minha alegria.
Quero uma mão estendida sem limites e que me leve ao sonho...
E ao acordar, ver refletida no espelho a mulher que um dia quis sonhar!

Sandra Botelho
O Gotinhas tem um texto lindo da Luna 
Visitem e se encantem...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Veneno


Neste mundo dos blogs temos diversos estilos, alguns gostam de falar sobre politica, outros sobre a sua vida, seus dias, suas conquistas...
Outros ainda sobre amor. Há ainda aqueles que falam sobre Deus .(Bendito sejam!)
O espaço dos blogs é livre, todos escrevemos o que mais toca em nós.
Aquilo que temos mais latente.
Algumas pessoas, como eu gostam de escrever sobre sensações,
essas sensações que todos nós sentimos, mas que muitos ainda consideram pecaminoso e sujo
Eu não vejo sujeira em falar de amor e de desejo, esses dois sentimentos na minha opinião se conjugam em um só.
Quem derrama podridão são pessoas que deveriam se tratar.Elas contaminam algo lindo e mágico.
Não ha nada mais belo que a explosão do gozo nos braços do amado.
Não falo do sexo, por sexo, não condeno quem faz, quem sou eu pra julgar?
Mas recheado de amor é mais gostoso... É perfeito.
Sinto muito se alguns não gostam do meu estilo.Peço-lhes delicadamente que se retirem, caso se sintam incomodados.
Assim como na vida o acesso é sempre livre.
 Obaaaaaaa!!!! 
Somos livres, pra ir e vir.
Portanto não venham.
Eu não me importo com quantidade de comentários, eu quero amigos, pessoas que venham e que saiam daqui do meu canto saciados de carinho, de amor, cheios de desejo e porque não dizer de tesão.
È isso mesmo, tesão pela vida, tesão pelo amor, tesão por meus versos recheados de desejo e de paixão.
Penso que viver sem desejo e sem paixão é como adormecer, e não despertar, é como beber água morna  todos os dias( ecaaaaa!)
É assim que sou, é assim que sei escrever, é assim que me alimento e me sacio de felicidade.
Meu blog, meu canto , onde quero receber meus amigos...
E que fique comigo, os que gostam de mim, os outros... Como é mesmo aquela velha frase?
A PORTA DA RUA É SERVENTIA DA CASA!
Vixi, acho que agora os seguidores despencam...
Que fiquem os sinceros, mesmo que sejam meia duzia.
Quero qualidade, não me importa quantidade!
E Viva os prazeres do amor!
Viva!
Viva! 
Viva!


Meus queridos vou amadrinhar (existe essa palavra? Se não existe acabei de criar) dois lindos que amo...mas assim que voltar, visito todos vcs com o carinho que merecem.
Beijos achocolatados!



domingo, 4 de setembro de 2011

Enamorados

Neste momento minha alma abre as asas
 e é no teu colo
 que me debruço e choro,
 mas não choro por dores passadas,
 ou coisas contidas,
 Choro,
 por me embriagar de teu cheiro,
 por desejar tanto ser tua, que meu corpo 
 se sente aprisionado...
Trêmulo e encantado!
 Te quero tanto minha vida, que jamais serei a mesma...
 Jamais saberei respirar outro ar...beber de outro beijo,
saborear outro corpo...
 Neste momento,
 meu coração engaiolado, arrebenta o peito!
 Sangra de tanto amor...
 Um amor que doi;
 Um dor gostosa, leve, suave!
 Uma dor repleta de felicidade,
Ha que se dizer que...
Dor e felicidade, são antônimos! 
Antônimos que moram em mim...
Antônimos que você plantou em minha alma!
Você é fonte de inspiração, fonte de agua limpida, 
 Bebo em você e me sacio...
 Não só de desejos...
 Me sacio de vida!
 De felicidade!
 De amor!
 Vivo pra esse amor...
 Vivo desse amor...
Respiro esse amor!
 Eu te amo,
 alem dos sonhos!

 Sandra Botelho


Um raio de sol

Ela veio com garras afiadas. Asas negras tentando me abraçar  Tinha olhos de noites escuras Um corpo feito de lágrimas, Sua voz era um sussu...