sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dança de ilusões

Ao longe ouço a musica que toca...
É leve , é breve como o canto doce
do sabiá que me desperta...
Lá fora, ao cair da chuva, 
o tilintar das gotas me enleva, me faz sorrir!
Ouço então o som doce de uma voz distante...
Embalada por uma canção de sonhos
eu danço, 
me solto em pequenos e suaves passos...
Num balé de sonhos e sorrisos...
E nesse momento suave e cintilante
é a ti que abraço, que beijo, em quem me enlaço...
Um perfume me embriaga, e enlouquece...
e teu gosto me faz delirar...
Sabendo que vou despertar, aperto os olhos numa teimosia inutil...
Pois o sol começa a jogar raios de realidade e razão em meu rosto
e faz minhas lagrimas queimarem minha pele.
Então...Abro os olhos e desperto...
De um sonho que um dia imaginei ser real !

Sandra Botelho

domingo, 10 de junho de 2012

O que foi verdade...


Foi quando percebi que por trás daquele sorriso se escondia a maldade
Por trás de um olhar doce morava a crueldade
por trás de uma criatura iluminada, vivia a escuridão.
Foi quando percebi, que tudo era ilusão
Pesadelo travestido de sonho
Falsidade vestida de verdade
Deslealdade que se fazia  leal.
Foi então que percebi que foi tudo mentira
e naquele momento meu coração se calou
se fez silencio, pois por tantas vezes me mostrou 
o que minha mente não quis aceitar.
Não soube ouvir, não soube entender...
E o coração, massacrado e triste, sufocado de dor
Hoje  está engatinhando rumo aos braços de um novo amor...
Sandra Botelho



segunda-feira, 4 de junho de 2012

O silêncio de uma canção


Ó doce canção de amor...
De onde vens?
Não vês que enches meu coração de dor?
Faz-me lembrar aquele infinito amor...
Cessa tua melodia...
Deixe que venha em mim o  silencio...
E me traga novamente o dia!
Ó triste escuridão, que me anuncia esta canção...
Cala-te! Deixa que novamente sorria meu coração!
E nessa caminhada de silencio e dor
Ainda me pergunto...
Por onde andará aquele amor?

Sandra Botelho


Um raio de sol

Ela veio com garras afiadas. Asas negras tentando me abraçar  Tinha olhos de noites escuras Um corpo feito de lágrimas, Sua voz era um sussu...