
Foram tantos desencontros,
até que inesperadamente
fugistes de meus braços,
ó doce encanto...!
Partistes sem ao menos deixar-me
teu canto...
E hoje eu ensurdeço, com a voz,
lúgubre e amarga de um silencio,
que me enlouquece...
Iluminava-me, teu rubor repleto de timidez
e quando sorrias eras deveras belo,
enchias com teu encanto qualquer espaço,
de um pequeno casebre a um imenso castelo...
Se dançavas teu corpo voava, sem que ao menos
teus pés deixassem o chão.
Isso me inebriava de paixão...
Eras como um pequeno sabia, ao falar palavras doces ,
não eram palavras eram canção...
Todas elas tu dizias com encanto...
E nenhuma deixei escapar de meu coração!
E agora doce encanto,desaparecestes de meus braços,
me deixando a dor e o pranto.
Porque me enlouqueceu de amor?
E agora deixaste que adormecesse
aquele amor que outrora juravas infinito...
Acordas amas-me, meu encanto,
Apaga de mim esse triste pranto.
Onde andas meu encanto?
Digas... Eu irei ao teu encontro,
mesmo que mares tenha que atravessar,
montanhas e vales, por todos caminhar,
não me importa o quanto distante estejas,
irei ao céu, ou ao inferno encontrar-te!
Aninhar-me- ei em teus braços, e
reconforta-me- ei quando de novo puder tocar-te...
Saciarei meu desejo enorme, de novamente poder amar-te!
Curar-me-ei desse estado letárgico, que não
me deixa vivo nem morto,
Somente em pensamentos absorto!
Onde andas meu doce encanto ?
Não sentes pena do meu pranto?
Sandra Botelho
2 comentários:
Eu sei onde anda o doce encanto!
Ele esta em seus versos...
Beijo e Paz minha doce amiga...
Ah doce encanto. ...
Sei exatamente o que queres dizer.
Dói só de ler.
Beijinhos minha querida!
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