Na ânsia louca de um beijo, farejei a dor.
Me derramo em caricias, reviro meus pensamentos,
onde você habita em todos os momentos,
e em um quase enlouquecedor sofrimento;
eu mergulho em um sonolento amor.
Que faria bem o poeta em rimar com dor neste momento.
Eu faço festa pra você desesperada e agonizante.
Me derramo em palavras de perdão,
fico quase surda com o silencio da sua voz,
sempre a me dizer não.
A desacreditar da nudez de meus sentimentos ,
A jogar por terra tudo em forma de sensatez.
Que sensatez há no amor?
E me tranco em desespero quando o ouvir é mais
dolorido.
Destronada como simples plebeia de seu mundo...
Estou mutilada, nua e destroçada,
Quase sinto a leveza da morte, a morte de tudo que é verdadeiro, a morte do infinito.
A morte doce e desejada de um espírito ferido e apagado.
Essa luz que se apagou, nas fogueiras da vida... Faltaram-lhe brasas!
Se no fundo havia o lume sereno e tímido de um brilho quente,
foi-se embora junto com o amor da gente.
Rasguei minhas roupas e destrocei meu peito rasgando-o em fatias,
em pequenas fatias de desespero, e desajeitadamente em soluços de um choro,
fecho os olhos em um quase espasmo de desespero e agonia.
Você não está, em lugar algum...
E meus olhos percorrem todas as brechas de esperança e nada mais é visível.
Nem o sorriso doce de uma criança, nem o pequenino oi de um Dom Quixote de La mancha
Sandra Botelho
domingo, 4 de outubro de 2009
Agonia
Na ânsia louca de um beijo, farejei a dor.
Me derramo em caricias, reviro meus pensamentos,
onde você habita em todos os momentos,
e em um quase enlouquecedor sofrimento;
eu mergulho em um sonolento amor.
Que faria bem o poeta em rimar com dor neste momento.
Eu faço festa pra você desesperada e agonizante.
Me derramo em palavras de perdão,
fico quase surda com o silencio da sua voz,
sempre a me dizer não.
A desacreditar da nudez de meus sentimentos ,
A jogar por terra tudo em forma de sensatez.
Que sensatez há no amor?
E me tranco em desespero quando o ouvir é mais
dolorido.
Destronada como simples plebeia de seu mundo...
Estou mutilada, nua e destroçada,
Quase sinto a leveza da morte, a morte de tudo que é verdadeiro, a morte do infinito.
A morte doce e desejada de um espírito ferido e apagado.
Essa luz que se apagou, nas fogueiras da vida... Faltaram-lhe brasas!
Se no fundo havia o lume sereno e tímido de um brilho quente,
foi-se embora junto com o amor da gente.
Rasguei minhas roupas e destrocei meu peito rasgando-o em fatias,
em pequenas fatias de desespero, e desajeitadamente em soluços de um choro,
fecho os olhos em um quase espasmo de desespero e agonia.
Você não está, em lugar algum...
E meus olhos percorrem todas as brechas de esperança e nada mais é visível.
Nem o sorriso doce de uma criança, nem o pequenino oi de um Dom Quixote de La mancha
Sandra Botelho
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Meu leme!
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3 comentários:
Só restou a desesperança e a solidão.
Quanta tristeza nesse amor.
Os Dons Quixotes da vida, tem a terrível mania de transformarem moinhos de ventos em dragões, mas não fazem por maldade, e sim por ser perder em sua agressiva sensibilidade. Eles são tolos que acreditam em causas perdidas, e fazem destas causas, objetivos de vida.Tenho certeza que seu Dom Quixote, tem como kripitonita versos, e esta bastante ferido com estes seus versos de dor...
Beijo e Paz...
Sempre despejando textos perfeitos para nós simples mortais....
Ahhhh!!! O fim de um amor é mesmo doído, triste, trágico!!
Que bom ter esse poder que vc tem de transformar os sentimentos em palavras, o faz com perfeição.
Abraço
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