quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Murmúrios da dor
Fecho a porta dos meus sonhos,
Arranco de meu peito qualquer ilusão
Perdi a luz dos meus olhos,
Arranquei coisas boas de meu coração.
Me fiz sombra, me fiz dor,
Fiz de minha alma luto,
Vesti de negro minha emoção
Arranquei com as mãos meu coração!
Me perdi em meus caminhos,
Desisti de meus carinhos,
Sou apenas espectro de mulher,
Sou sombra de uma qualquer!
Me recolho em amarguras,
Me afogo em dor e mágoa
Eu me encaixo em qualquer canto.
Não sou nada, sou só pranto.
Sandra Botelho
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6 comentários:
Sempre lindo seus poemas, lindos e tristes.
beijos
BOA NOITE !!! PASSEI PRA AGRADECER PELO SEU COMENTÁRIO NO MEU BLOG....PENSO COMO VC...VAMOS BUSCAR A JUSTIÇA SOCIAL...BEIJOS
Os seus sentires literários é puro charme e sensibilidade, gostei do tom do blog, parabéns pela dedicação! volto mais, sempre! mas, te sigo! abs
Boa tarde. Passei por aqui para retribuir a sua visita e gostei. Pretendo voltar.
Um beijo respeitoso para si.
Francisco
è uma tristeza comum a todos os corações, mas com uma especificidade tão nossa, e uma dor tão profunda, que é difícil vislumbrar um depois.
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