Ah triste sina a dela...
De adormecer num sonho e acordar em prece.
Vida que sufoca as narinas e a adormece em prantos...
Fatigada de lutas sem vitorias...de amores sem entregas!
Quantos são os mistérios de um amor sem sonhos?
Calado, silenciado, emudecido ao som da própria voz...
Surdo aos mais breves apelos...
Silencio de um amor em dor!
Há na pele a morte dos sentidos .
E na boca, o insaciável gosto de fel...
Não ha palavras na noite,
Apenas o funeral do mais puro amor.
E cala-se a vida...Morre a paz
Em profunda cova, enterra-se a alma.
Lá fora, o cortejo em lagrimas
Marcha fúnebre do amor...
Em sepulcro caiado de desilusão!
E a chuva cai em gotas acidas de solidão!
Sandra Botelho
25 comentários:
Poema triste é esse, Sandra.
Tão duro enterrar um amor.
beijos
Poema triste, Sandra.
Em verdade, eu penso que um amor assim não seja amor. Ok, quem sou eu para julgar o que seja ou não um amor se nunca amei de verdade, somente me apaixonei. E talvez, por haver me apaixonado que saiba distinguir um pouco que o que está descrito no poema seja paixão.
O amor, em minha opinião, o de verdade deve ser correspondido sempre para ser chamado como tal.
Gostei muito da trilha sonora do blogue.
Parabéns, poetizando muito bem como sempre.
Triste!
porém tem a essência da pureza de um sentimento verdadeiro..
Lindo demais
beijoos querida
Olá Sandra! Passando para apreciar mais uma das tuas belas criações , assim como, agradecer a honrosa visita e o gentil comentário deixado lá no nosso humilde espaço.
Estamos retornando às atividades, com a esperança de continuarmos merecendo o teu valioso apoio, um dos principais esteios de sustentação do nosso Arte & Emoções.
Beijos,
Furtado.
O amor é como a fenix: ele morre, mas renasce, amiga (e com plumagem nova). As lágrimas de tristeza pelo fim, transformam-se em lágrimas de alegria no renascimento. Um beijo grandão!
Quando eu venho para o seu blog, minha boca está molhando, observando seu peito mais doces do que chocolate
Espero ter traduzido bem!beijos
Lúgubre, porém,lindíssimo. Beijo de luz!!!
Só vc pra falar assim!!!
Bjs.
Em principio não gosto de funerais, e de enterrar o amor ainda muito menos, há coisas que é bom enterrar, as raízes de uma planta, alguém que faz muito mal à sociedade, as sementes.
Estás triste?
beijinho,
José.
Páginas amareladas de poesia aquecem. Elas se transformam numa viagem que derruba muralhas da solidão. E quando a chuva grita lá fora com relâmpagos que clareiam a noite; urge viver, uma vez que cada verso vem como uma usina de luz.
Pois é; surge o raiar de uma nova aurora!
O titulo é um pouco tétrico, mas a poesia é linda.
Tantos sentimentos, tanta solidão.
Interessantíssimo! Estou te seguindo!Agradeceria se pudesse me seguir de volta! Uma 5ªF iluminada e repleta de bênçãos! Abraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com/
O poema traz muita tristeza e muita dor,,,mas desses momentos o coração tem o poder de se reerguer e voltar a sonhar como antes...basta ele acreditar...beijos de bom dia.
Oi amiguinha, nossa tô de molho desde sábado, peguei uma gripe, não saí de casa até agora, hoje estou bem melhor. E vc?
Espero que esteja recebendo meus emails? Bjs Fique bem, Cy
O teu blog é intenso e profundo! Obrigada pela visita e pelo carinho!A amizade não tem preço! Volte sempre viu! Abraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com/
Querida amiga
Nada a comentar.
Mas sempre há
algo de uma beleza rara,
nas palavras tristes...
Que cada dia deste novo ano,
seja em tua vida,
um dia de reencontro.
MUY PROFUNDA MELANCOLÍA!!!
BESOS
Triste, sentido demais,mas belo!
Beijuuss n.a.
Saudadesssssssssssssssss amiga!
Cadê vc minha querida...estou aqui para deixar meu apreço...poetar lindo!
bjsssssssssssss
Sandra,
chuvas ácidas de desilusão,
que comemoram o fim de tudo,
o funeral do mais sublime,
sob nossa testemunha...
Sandra, vim conhecer seus poemas e também te agradecer pelas palavras lá no blog do Jorge Pimenta, a respeito da parceria que fiz com ele. Muito obrigada!
Por aqui fico, e te convido se quiseres conhecer o meu blog.
Grande beijo!
Sem funeral ao amor,
Com boas intenções aqui estou
Afastando as lágrimas e a dor
Lembrando do tempo que passou!
Esquecendo a solidão,
Aproximando do amor
Trago um jarro com água na mão
Para regar uma linda flor.
Desejo para você, um lindo final de semana.
Um beijo
Eduardo.
sobre o amor, sempre digo:
há momentos em que temos de aprender a morrer para voltar a nascer...
beijinhos e chocolate, sandra querida!
Dá uma espiada na postagem de amanhã, 22/01, estará iniciando uma campanha...Abraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com/
Lindo e triste seu poema, parabéns.Beijos
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