Tenho um certo gole de dor na garganta
as vezes o engulo a seco...Desce feito espinho...
Mas nas outras é como cálice de veneno ,
matando aos poucos o meu sorriso,
Tomo aos poucos e devagar..., tenho medo de engasgar...
Hoje a dose é amarga, amanha talvez talvez nem tanto!
Mas se é pra digerir , digiro em silencio e profunda tristeza...
O silencio sempre me fez companhia,
e na solidão da dor que é tão minha,
eu aprendi a degustar cada lagrima,
cada gotinha de um choro contido...
Chorado em silencio e renegado ao desprezo...
Adormeço e desperto, um dia novo, um novo sonho...
E o choro chorado todo, bebido em goles diminutos,
Se vai ...E dos lábios tensos e adormecidos de desilusão,
Há de brotar feito flor que viceja na primavera
Feito sol que nasce entre nuvens
e acaba deixando atrás da montanha a escuridão...
e acaba deixando atrás da montanha a escuridão...
Há de brotar novamente aquele sorriso que eu tinha antigamente...
E é assim que é...
Sandra Botelho
10 comentários:
Boa noite Sandra, passando para apreciar seus versos.
Há de brotar, há de brotar sim.
Um beijo grande
Doce Chocolate, que sejam apenas palavras e não realidade tudo o que escrevestes.
Achei tão triste.
:(
Beijo enorme, com saudades!
ESE ROMANTICISMO TUYO, TAN NOSTÁLGICO.
BESOS
Sandrinha,em teus escritos há parte de cada um de nós ,momentos feitos de gente...que somos nós.Beijos!
Brota a flor no coração de quem sabe o amor.
beijos
Está lindo e confortável
O seu aconchego
De beleza formidável
Não sei quando lá chego!
Muito longe ele fica
Passo os dias a caminhar
Encontrando simpatia
Por onde eu passar!
Boa noite de quarta-feira para você amiga Sandra Botelho,e bons sonhos,
um bjo
Eduardo.
Bela obra, Sandra!
Uma das melhores de sua autoria.
Muito reflexiva!
Grande abraço e sucesso!
Amiga, acho que você se superou! Estou extasiada! Já li um montão de vezes! Que liiiiiiiindo!!! Parabéns!
Senti tanta melancolia e tristeza neste poema que fiquei preocupado. Espero que sejam apenas desabafos de poeta.
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