terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Assim...


E fico assim, envergonhada
Acabrunhada por ser eu.
Pensei que fosse ser diferente,
Que eu podia ser apenas gente
Pensei que podia sorrir de forma exagerada
Ou me mostrar a ti de maneira escrachada
Que iamos nos completar 
Que não poderiamos nos amofinar
Pensei que fossemos partir nesta viagem louca
Eu a te desejar e você a desejar minha boca
Que seriamos cumplices nesta loucura de amar
Pensei que teus olhos seriam cheios de paixão
Que juntos perderiamos a razão
As horas seriam contadas por beijos
E nossos corpos incendiados por desejo
Pensei que pudesse me permitir
Ser quem sou sem minha imagem denegrir
Que tu serias meu maior conforto
Ou talvez um seguro porto.
Não cabe a mim julgar teu atos
As vezes vorazes as vezes pacatos
Perdemos a sintonia
Que unidos nos mantinha
A distancia não nos separou
Mas a proximidade a tudo nublou
Me desculpe por te sufocar
Por inteira me mostrar
Agora estas assustado e distante
Perdi o amigo e o amante!
E fico assim ... Sem saber de mim!
Sandra Gonçalves

8 comentários:

Ingrid disse...

linda!... essa é você.
saudade dos teus escritos...
beijos e beijos.

Manuel disse...

Belo poema, muito inspirado e um pouco enigmático.
Posso saber noticias? Desculpa!
Beijinhos

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Sandra
Muitas vezes quando somos nós mesmos, assustamos.
Bjux

Tô Ligado disse...

Olá. Estava com saudades desse espaço. Bjs

Manuel disse...

Venho, só, deixar um beijinho.

Anônimo disse...

gostei

Manuel disse...

Só quero noticias suas. Está tudo bem?

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá Sandra! Passando para saber notícias tuas e apreciar este teu belo poema.

Beijos, Furtado.

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