domingo, 22 de março de 2009

Amor e Ódio

Sempre ouvi falar que o amor é o oposto do ódio, esses sentimentos tão contraditórios , mas ao mesmo tempo tão incrivelmente parecidos, Podem achar estranho ou até absurdo o que estou escrevendo, mas se pararem pra pensar e analisarem o que direi a seguir, acabarão concordando comigo, pelo menos em partes. O amor quando é verdadeiro e intenso, ele se torna nosso dono, nos guia, nos orienta, nos deixa cegos, cegos para os defeitos, por maiores que sejam e por mais nítidos e gritantes., que possam parecer.Porém quando se ama, não se enxerga, ou não se valoriza os defeitos,sempre costumamos minimizá-los... Quantas vezes nos pegamos defendendo ou protegendo alguém que em outra situação não defenderíamos, mas é o amor, esse sentimento que de tão puro, é capaz de purificar o mais escroto dos seres, pelo menos aos olhos de quem ama. o amor, faz de nós escravos, guias cegos e absolutamente idiotizados. Ele nos torna submissos, alienados e completamente surdos. Não ouvimos ninguém, nem nosso melhores amigos , nem aqueles que a vida toda, nos amaram e nos cuidaram e nos protegeram até... O amor cria vínculos eternos, vínculos bons, e vínculos ruins, Ruins são aqueles vínculos que somente machucam, lembranças que ferem e sangram, mentiras, enganos, palavras torpes, atitudes mesquinhas, que nós cegados pelo amor, pela paixão, não conseguimos ver, o amor tão lindo, tão homenageado pelos poetas,cantado pelos músicos, pelos amantes, esse mesmo amor que cria, que dá vida, que ilumina, que abençoa, tambem mata, destrói, amaldiçoa, pune, fere, despreza. E quanto ao ódio, preciso dizer alguma coisa mais? Não é ele capaz das mesmas coisas? Ele nos faz matar, destruir, enganar, roubar... Quando falo em roubo, eu não estou falando de roubar coisas, ou dinheiro, ou seja o que for de simples valor comercial, falo de roubar vidas, sentimentos, esperanças, fantasias, ilusões... Falo de deixar amargura, dor, remorso, magoa. Falar do ódio e não falar do amor, é como falar do mar e não citar as ondas, São opostos, mas são tão próximos, são tão absolutamente e incompreensivelmente entrelaçados. Por estes dois sentimentos se fazem coisas terríveis. O amor pode se transformar em ódio em uma fração de segundos, ou pode levar anos, ou nunca se tornar... Mas cuidem-se amantes, ou amados, ou aqueles que se acham apaixonados demais para tirar a venda dos olhos. Veja! Se quer amar, abra bem seus olhos, encare os defeitos, o mal caratismo, e analise se compensa realmente adquirir dores em nome do amor. O amor tudo suporta, tudo sofre, é lindo isso.Mas pense... Tudo vale a pena se realmente valer, O amor vale a pena sim, não sou amarga, nem serei, porque sou amada, mas com um amor verdadeiro e pleno e sincero e de olhos abertos e escancarados, reconhecendo os defeitos e as qualidades, príncipes não existem, princesas na torre muito menos, Portanto acordemos para o amor verdadeiro e sensato. O amor real. O ódio deixemos para os fracos. Que sucumbem a ele, por não terem forças para se levantar depois de um engano, depois de uma dor tão grande que te deixa no chão, no mais profundo abismo, fracos sim...Porque é muito mais difícil cair e arranjar forças não sei de onde e nem como e se levantar, do que sucumbir á um sentimento tão mesquinho e deteriorado. portanto amemos. Odiemos tambem... Mas só o que é mal. Enfim, queridos amigos, como eu disse no começo, são dois sentimentos tão próximos e tão semelhantes, porem, a escolha é sempre nossa, sempre sua e sempre minha.... Ódio ou amor? Escolha...Porem com sensatez!!! Sandra Botelho

2 comentários:

Anônimo disse...

Flor!!
Li e reli seu texto três vezes, e é incrível como parece que ele se encaixa em diversos aspectos na vida da gente.
Concordo plenamente, que amor e ódio são partes de uma mesma moeda.
E é bem verdade que a alienação que o amor ás vezes causa pode provocar o ódio. è difícil ser forte o suficiente para arrancar dos olhos a miopia amorosa que ás vezes temos.
Mas é tão necessário. Viver de ilusões não é saudável, e esperar o príncipe encantado lá em cima na torre é o mesmo que nada. Não existe a perfeição, nem o ser perfeito. Existe sim pessoas comd efeitos e qualidades, o que nos resta é saber administrar quais defeitos podemos suportar, e quais são falhas de caráter. Quais qualidades são realmente importantes, e quais são valem a pena nos filmes.
Ler você aqui me faz muitooo bem!! Beijinhos

Uma Anja... disse...

mandou bem mana....

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