sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Doce encanto

Foram tantos desencontros, até que inesperadamente fugistes de meus braços, ó doce encanto...! Partistes sem ao menos deixar-me teu canto... E hoje eu ensurdeço, com a voz, lúgubre e amarga de um silencio, que me enlouquece... Iluminava-me, teu rubor repleto de timidez e quando sorrias eras deveras belo, enchias com teu encanto qualquer espaço, de um pequeno casebre a um imenso castelo... Se dançavas teu corpo voava, sem que ao menos teus pés deixassem o chão. Isso me inebriava de paixão... Eras como um pequeno sabia, ao falar palavras doces , não eram palavras eram canção... Todas elas tu dizias com encanto... E nenhuma deixei escapar de meu coração! E agora doce encanto,desaparecestes de meus braços, me deixando a dor e o pranto. Porque me enlouqueceu de amor? E agora deixaste que adormecesse aquele amor que outrora juravas infinito... Acordas amas-me, meu encanto, Apaga de mim esse triste pranto. Onde andas meu encanto? Digas... Eu irei ao teu encontro, mesmo que mares tenha que atravessar, montanhas e vales, por todos caminhar, não me importa o quanto distante estejas, irei ao céu, ou ao inferno encontrar-te! Aninhar-me- ei em teus braços, e reconforta-me- ei quando de novo puder tocar-te... Saciarei meu desejo enorme, de novamente poder amar-te! Curar-me-ei desse estado letárgico, que não me deixa vivo nem morto, Somente em pensamentos absorto! Onde andas meu doce encanto ? Não sentes pena do meu pranto? Sandra Botelho

2 comentários:

Saulo Prado disse...

Eu sei onde anda o doce encanto!

Ele esta em seus versos...

Beijo e Paz minha doce amiga...

Paula disse...

Ah doce encanto. ...
Sei exatamente o que queres dizer.
Dói só de ler.
Beijinhos minha querida!

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